22 de Abril de 2008

Naquele dia conheci uma pessoa, não sabia o que relações teríamos, de amizade ou apenas de colegas. No outro dia vi que ela muito se parecia comigo, percebi que a nossa conversa era muito semelhante. No outro dia comecei a chamá-lo de amigo e vi que ele correspondia aos meus pensamentos. Os dias se passaram e percebi que não mais conversávamos sobre as mesmas coisas, cada um partia pra um lado. Passaram-se muitos dias e o mesmo acontecia com os meus outros amigos. Comecei a perceber que tinha escolhido amigos diferentes de mim, que gostavam de coisas diferentes e que, por algumas vezes, até iam contra os meus ideais. Passaram-se tantos dias e comecei a perceber que amigos não devem ser iguais a mim,amigos devem ter algo que os é comum, mas não tudo. Amigos devem ser diferentes, devem se completar. Devem divergir em algumas coisas e convergir em outras. Percebi que o seleto grupo de pessoas que eu considerava como melhores amigos talvez sejam os melhores. Vi que muitas vezes procurava escolher meus amigos pelas semelhanças, estava errado. Vi que preciso do amigo que me dá um abraço, mas também preciso do que me dê um empurrão. Vi que preciso do amigo que diz “isso eu admiro em você’, mas preciso, também, do que me diz “naquilo você precisa melhorar”. Percebi que o melhor amigo não é o que diz “assim está bom”, mas é o que diz ”Vai! “Você consegue”. E por fim, percebi que não existe um “melhor amigo”, mas sim os “maiores amigos”.

De:
(Pedro Vítor)
Para:
(Os meus Maiores Amigos)

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