Ao fazer muitas coisas na correria do dia-a-dia, acaba-se perdendo mínimos tempos que são valiosos para desfrutar dos detalhes. As vezes quando não paramos, sentimos a sensação de fazer pouca coisa e ainda faltar muito o que realizar.Pura idéia da nossa cabeça egoísta de sempre querer fazer mais. Por isso é que está se espalhando o costume de se dizer que 'o tempo está passando rápido demais'. Algumas pessoas fazem muitas atividades por prazer, e acabam achando uma alegria escondida naquilo que fazem, sendo alvo de incompreensões.É necessário o equilíbrio entre a correria e o repouso, entre o sol e a chuva, a noite e o dia. E dizer palavras, ainda que insignificantes pra você, mas que farão um bem a quem está do nosso lado. É um desafio que vale a pena encarar. Topa?

(Gerlondson Jr)

Caros amigos blogueiros,muito obrigado! Estamos em festa por causa da comemoração de 1 ano de Inexplicações. Sinceramente, cada vez que postamos no blog, sentimos um sentimento diferente, indecifrável. E muitas novidades estão surgindo. Começamos com mudança da imagem típica do blog.
Então, nesse período de festejos, lançamos um desafio... Explico. Cada pessoa que passar por aqui está convidada a deixar, no espaço dos 'comentários', alguma coisa que reflita o blog, ou seja, pode escrever qual o texto que mais gostou, o que mais gosta/gostou nesse 1 ano de blog e responder à seguinte pergunta: "O que o inexplicações causa na sua vida?". Sua opinião vale prêmio! Isso mesmo... Casa resposta será analisada com cuidado por nós. Duas serão escolhidas e cada vencedor receberá o livro do inexplicações, que está em fase de conclusão.
Então, mãos à obra e boa sorte!!!!!!!

"Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas." (Clarice Lispector)

Amigos Leitores, talvez muitos de vocês não saibam, mas amanhã (18/11/2008) o Inexplicações fará um ano de vida, tendo em vista esse acontecimento muitas novidades podem ser esperadas no blog. Estamos preparando umas surpresas, aguardem!!

A saudade me deixa desconcertado. As vezes me pego lembrando de tudo aquilo que vivi, que aproveitei, que ficou registrado na cabeça. Até aquilo que não foi tão bom me arranca sorrisos. Sinto que, ao fazer um 'feedback' na memória, volta aquele clima de bem-viver, das conversas na calçada, dos gatinhos correndo atrás da mãe loucos para saciarem a vontade de tomar leite, dos cahorros pulando na perna para receber carinho, da torcida enérgica para o time de futebol, que consumia meus sonhos e pesadelos, dos momentos de cada pessoa que eu amava, a tentativa de desvendar o que tinha por trás de cada personalidade...Fico fascinado com a intensidade com que as coisas mudam...Concordo com o filósofo que dizia que 'as águas de um rio nunca mais serão as mesmas depois que ele passar por aqui'.Acho que é uma necessidade do ser humano se adaptar, do seu jeito, às realidades do mundo. Já pensou se tudo fosse sempre do mesmo jeito? Mas calma, sempre sobra a parte que é esencial na vida. Talvez uma das coisas mais interessantes da vida seja a de moldar o jeito sem deixar de ser quem se é.

(Gerlondson Jr.)

À menina dos olhos grandes
Como a felicidade
Da multidão vermelha
Ardente de desejo
E carente de vontade

À menina flor
Pequena rosa vermelha
Espinhada e misteriosa
Cuidadosa, mas que arrisca
Um toque, um carinho

Àquela sempre menina
Que felicidade a minha
Sentir o vermelho de teu coração
Pena que meu coração não é vermelho
Cor dos teus olhos

-Oi...

- Preciso te contar uma coisa.

- É?!

- É!

- Mas você não vai entender, porque o que eu tiver te dizendo vai ser diferente de tudo que eu já te disse.

- Mas...o que o meu olhar tem a ver com o seu não saber?

- Quando eu olho pra os teus olhos verdes causticantes como uma névoa, me dá vontade de não contar e ficar aqui na sua frente, parado... feito uma estátua.

- Nossa, te dou medo?

- Nãooo!!! Não é isso. Bem...assim...é o contrário. É o tamanho do meu bem querer que se contrasta e vira poesia de um acorde só, deixando a coragem de lado.

E o que era tédio virou riso. Olhou para o lado,olhou para ela, deu um beijo e saiu correndo, trêmulo. Mas antes de tudo, ao chegar, ela lhe deu um bilhete num papel meio amassado e pediu pra só abrir depois. Parou, olhou para o bilhete, com a sensação mais estranha que já tinha sentido e resolveu abrir. Suou e respirou fundo. E leu.