Coisa de momento.

O que se passa com os sentimentos quando você se depara com uma figura consagrada pela mídia, o vulgar "Famoso", "Celebridade", "Astro" num momento inesperado? Geralmente, durante algumas frações de minutos, o seu mundo fica voltado para o momento de encontro com ele e, como um gesto-reflexo, o leva a tentar guardar esse momento com uma foto, autógrafo, para mostrar aos seus amigos que viu fulaninho de tal, mesmo não sendo seu ídolo. Coisas da mídia populista, que cria, folcloricamente, ídolos e mitos passageiros, com o intuito de usurpar, manipular e brincar com a consciência dos que assimilam e não reciclam as informações. Culpa também das pessoas que se deixam levar por um gosto que não é seu, só pra ser igual.
É por isso e outras que, as vezes, eu não sei se o que penso é minha opinião ou é a dos outros. Diante disso, é só parar para analisar a sua vida, seus atos, comportamentos, já que dela mandamos nós, e descobrir a beleza de não se deixar facilmente ser influenciado por meios que não tem nenhum vínculo com nosso dia-a-dia. É preciso abrir os olhos pro que está vindo pela frente.
"E se quiser saber por onde eu vou, pra onde tenha sol é pra lá que eu vou..."(J Quest)


(Gerlondson Jr)


Nota: O motivo deste breve texto é uma pseudo-reflexão sobre como damos valor pro que vem de fora, depois de ter encontrado o grupo Jota Quest no saguão do hotel em que estava, em Campina Grande, e ver a reação de alguns fãns.

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