12 de Março de 2008
Convexo
Escrevo quando estou bem e quando a dor aperta, pois mesmo nas atuais situações gripais e sentimentais a razão da vida, mesmo em partes alterada, continua encantadora. A diversidade de gêneros e personalidades é quem mistifica o intenso contato entre as pessoas. Trovão! Para minha sorte este processo é livre e justo, permite a qualquer mundado escrever o que quer e o que contra-vai. A vida acontece por meio de fatos que protagonizamos, mesmo que indiretamente, mesmo o amor estando ausente ou em crise. Ele faz parte, mas não é a completa essência. É duradouro.Mas só o verdadeiro. O Tom escreveu que "todo grande amor só é bem grande se for triste". Fico dúbio quanto a resposta. Só quem sofre por alguém e tenta, dentro de suas limitações, tornar o outro mais feliz, se torna mais feliz.Mas se não há amor em sua forma grandiosa, é necessário perder tempo? Pobre do coração, que tenta ser feliz buscando algo que, pra ele, é distante. Mas ele se esquece que o amor não é só isso. Pra viver feliz basta saber o que é ser amado e retribuir, psicologica e sentimentalmente. A democracia é fácil de chegar e difícil de manter. Penso em alguém e recordo-me que estou em plena aula. Fecho o caderno e a ciencia política nos fala. Quem sabe ela me dá uma resposta? E deu! E o "ego" está por vir, porém de modo estranho. Deixa ele! Desconexo. Porque o silêncio me faz muito bem.
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